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Jornal Nacional expõe extrema pobreza deixada pela gestão de Flávio Dino no Maranhão

A extrema pobreza deixada pelo governo Flávio Dino (PSB) no Maranhão mais uma vez é exposta em rede nacional.

 

Na noite de quarta-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, destacou o mapa da pobreza criado pela Fundação Getúlio Vargas Social (FGV), com base nos dados do IBGE, onde mostra que o estado maranhense tem a maior proporção de pessoas vivendo em condições precárias já registrada no Brasil, equivalente a 57,90% da população.

 

Os números são de 2019 a 2021, ou seja, o Maranhão teve piora significativa durante a gestão do ex-governador Flávio Dino.

 

O Blog do Neto Ferreira já havia mostrado os dados alarmantes divulgados pelo estudo comparativo da FGV produzido em 2022 na reportagem “Flávio Dino deixou o Maranhão com 40 cidades no mapa da pobreza”. Sob Dino, que atualmente é pré-candidato ao Senado, os indicadores do PIB per Capita das cidades maranhenses tiveram baixas alarmantes e metade da população aparece com rendimento mensal de até meio salário mínimo.

Atual levantamento leva em conta a definição do Banco Mundial do que é pobreza a partir da renda das famílias. A pesquisa também fez um retrato da pobreza no Brasil por estados.

 

O Distrito Federal e 24 dos 26 estados brasileiros registraram piora, e em quatro deles o número de pessoas em situação de pobreza passa da metade da população, entre eles o Maranhão.

 

A família de Dona Joana, de 73 anos, divide o terreno e toda a renda que conseguem no interior maranhense. São sete adultos e sete crianças que dependem do auxílio do governo e da venda do carvão e do óleo do babaçu para comer.

 

“Às vezes a gente fica sem almoçar, às vezes não tem para almoçar, às vezes tem para almoçar, mas é pouca, e deixa para janta. Para jantar, porque a noite é mais longa.”

 

O diretor da FGV Social diz que o país precisa de medidas emergências e, também, políticas públicas permanentes para reduzir a pobreza.

 

“No curto prazo, você tem que transferir renda de uma maneira bem equilibrada, focalizada nos mais pobres, e a longo prazo você tem que investir em educação, em atividades produtivas para que as pessoas possam gerar sua própria renda”, explica Neri.

 

Na família de Dona Joana, o maior desejo é ter a certeza de que todos vão ter comida na mesa todos os dias.

 

“Meus filhos são todos pequenos, e às vezes eu deixo de comer para dar para eles. Cansei de fazer isso. Tirar da minha boca e dar para eles comerem, para eles não dormirem com fome”, conta a dona de casa Joseleine Mendes.

 

Via Blog Neto Ferreira

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